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sábado, 30 de janeiro de 2010

o céu de Palmas é tão diferente dos outros céus...


...e o amanhecer de ontem me surpreendeu. Sentada num butiquim, ao lado da Trupe do Butiquim, vi um dos céus mais lindos que já pude enxergar. E o dia sorria...na calmaria dos dias que transcorrem bem. E um azul descomunal anunciava a aurora. E nas ruas, diferente de outras grandes capitais, subia um frescor gostoso. Nada de urinas curtidas, poeiras, sujeiras, fumaças humanas, gente cambaleando com olhos de ratos a nos amedrontar ou ameaçar, como nas grandes capitais massificadas pelos avanços "mudernos". Ao contrário! Em pleno centro, a escolha de se olhar para a serra, ou o céu. O oxigênio puro que revigora. Energia vital! E Dona Lena, a dona do bar, sentada conosco na bruta manhã. Uma personagem dos deuses, a fazer parte da história de Palmas. E enxerguei uma Palmas-Paraíso - Onde se é possível estar sentada num bar, e deixar a bolsa liberta, ao deus dará, respirando sozinha sem estar sufocada pelo colo, mãos e corpo humano.. Ainda existe uma capital que se é possível "prosear" bebendo uma cervejinha e a dona, mesmo cansada porque missão já estava cumprida, senta-se na mesa, e acompanha miseros "moribundos" comemorando aniversário de amigos até o dia amanhecer? Foi sentada num bar que num cenário azul, respirei ar puro, brisa do amanhecer e refleti o presente grande de se perambular e morar numa capital que de noite você ouve samba, proseia na madrugada e acorda com a cantiga dos pássaros, com olhos da natureza... e apenas, apenas, sente o cheiro bom do pão fresquinho que anuncia a nova labuta... E Tia Lena, na minha memória se transformou em persongem vivo...impressões positivas marcantes da terrinha do pequi. E nas reflexões, os ecos de forasteiros outros que também vieram das Minas, da Bahia, do Pará, de lugares outros e que levantam "mastros e bandeiras" a fortalecer um lugar. Do exótico Chico, jornalista, que percebi, percorreu mundos, guardo nos ouvidos a reflexão: "difícil é o poder de não matar". De Berton, sua irmã e cunhado, Daniel e Hellen Souza, a receptividade de comungar numa mesa de bar, o conhecimento e trocas humanas. A festa do vinho! Sábias palavras pronunciadas nas ruas noturas de Palmas. A Trupe do Butiquim que sempre me faz remeter às ruas de BH. Local que penso, é o prenúncio da efervecência cultural. Da terrinha do sol... no dia em que enxerguei o céu. Azul!

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