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Conversas, cotidiano, artes, fazedors de artes, cultura, cidadania, são temáticas imbricadas no nosso caminhar e, por isso, passarão por aqui. Aberto a contribuição de todas as pessoas sintonizadas conosco... sejam bem-vindos!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

inspirado numa flor!


...foi/será o nosso figurino. Reunião com Norma Brugger, a última jornada de hoje. Encontro familiar! Cores que puxam para o magenta, ela explicou. "Esculpidas" com a cautela de não interferir visualmente no cenário que estampa a cor-maior trazida por Marco Túlio. A sua escolha! Tecidos leves, modelagens simples. Nada de brilhos, paetês, salto alto, cintos, chapéus. A simbologia do despir, do desmascaramento, do despojamento ao viver, vivenciar e oxigenar corpo e mente com o ar palmense. Quando o forasteiro aqui chega, principalmente alguns de nós vindos do Sudeste, a mala traz roupas pesadas, o que logo é mudado pelo suor, o calor, a poeira, o sol. Da mesma forma em que mudamos nossa forma de vestir, que tende a ser leve, mudamos também nossa visão de mundo, o que sempre é normal. Outra forma de encarar o cotidiano, as buscas. Á começar pela própria alimentação. O estranhamento/encantamento com o coentro, o cuz-cuz, o cupuaçu, o espetinho, a tapioca, o pequi, o chambari. O coentro pra mim, Carol e Brenno foi um sacrilégio quando da chegada. Para João, que tem raízes no Nordeste, muito normal. Implícito nas cores "bruggerianas" muito dessas "pétalas" e "folhas" a formar uma "forma". Norma espalhou os figurinos sobre a cama. Foi mostrando e explicando a composição e os porquês. Inspiração em Carol. A flor! "Nós demais", as pétalas... verde, amarelo, beje. O jardim do "canteiro de obras". O que ainda está latente e que Norma ainda não conseguiu colocar em cena para reverberar frase que João, há um tempo atrás, definira Palmas. A cidade da construção que hoje se apresenta como "canteiro de obras". Esteve conosco na reunião das cores, Rose Dayanne, a mais nova "investidora" no grupo. Assessora de Comunicação. A reunião com a jovem jornalista, não poderia ser em lugar diferente, num bar que comumente vamos tomar um choppinho, beliscar uma comida preparada no capricho. Rose Dayanne, é peça rara. A única que traz nas veias o sangue tocantinense. E isso é bom! Penso que fortalecerá, nutrirá nossas raizes. O mecanismo de levar as seivas às folhas e raízes. E hoje também tivemos rompimento de barreiras. Notícias boas referentes à parceria. Reunião com profissionais da Jaime Câmara que gentilmente, abriu possibilidades de parceria. Apoio! E antes disso, almoçamos no Restaurante Comunitário. Nosso apoiador maior, como diz o mestre João. Um saboroso suco de cupuaçu comercializado pela mulher que o entrega na parte externa do lugar, através da janela. Carol prefere sempre que os sucos tivessem menos açúcar. O ensaio de manhã foi bacana. Alterações em movimentos e falas. E amanhã ensaio da 3 e 4 cenas. Temperatura e solo... de Palmas?

Um comentário:

  1. Que engraçado! Ontem antes de dormir escrevi sobre o nosso encontro e todo o meu dia... escrevi num rascunho de plano de saúde e hoje digiteim no meu blog... Chego ao blog da Companhia e que surpresa: falamos a mesma coisa: temos a mesma impressão...

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