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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

sim, a saída...

....vamos nos embriagar de arte para não afogarmos de excesso de verdade - Nietzsche
que bom! O trabalho de formiga vem trazendo ao noso solo, mais força. E dessa vez, foi o embarque de Lúcio de Miranda na Tresmaria. Ele, nosso iluminador, assistiu ao ensaio de ontem. O conhecemos no SESC. O conheci ainda em julho passado quando de uma oficina de leitura dramatizada. Em outubro, quando do término de tal trabalho, João e Carol estiveram comigo, e a surpresa foi o reencontro dos dois varões, os dois "mirandas" que já se conheciam da época do mestre joanino na Quasar. Lúcio é aquele "artista" da calmaria, cujos olhos enxergam ao longe e a serenidade mede os dizeres. Voz macia. Aquela pessoa que não nos deixa deslocados. Na platéia do ensaio, o acompanhavam Norma e Marco Túlio. Em determinado momento da cena, lá do palco, pude enxergar na face de Lúcio, o sopro de sua fala "já ouvi isso quando cheguei aqui". Terminado o ensaio, é claro, fui acompanhar a prosa entre diretor e iluminador. E confirmei a minha impressão. De alguma forma ele se identificara com algumas falas que ouvimos quando na "terrinha do sol" chegamos e compusemos em texto teatral. Ao contrário do que os "tresmarianos" estavam pensando, DE MIRANDA entende que estamos adiantados no processo de criação. Não que seja consolo, mas nos anima (respondo e falo pela Cia.), porque um olhar de quem, há anos respira do ar cultural da capital nova, pra nós representa um comando, um norte a seguir. E agora, aguardamos na platéia de ensaios o Luiz Melchiades. Militante cultural que me parece um ótimo crítico, pela exigência e excelência do seu trabalho. E o melhor que acho, é que ele é daquelas pessoas que "dizem na lata". Se gostam, falam que sim. Se não gostam, falam os motivos. Sem ladainhas! Apenas com o olhar...

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