...

Conversas, cotidiano, artes, fazedors de artes, cultura, cidadania, são temáticas imbricadas no nosso caminhar e, por isso, passarão por aqui. Aberto a contribuição de todas as pessoas sintonizadas conosco... sejam bem-vindos!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

pupilas e relatos - o terceiro compasso

"Acordei com a idéia de lavar roupa (coisa rara) , mesmo na chuva lavei... fui pro trabalho debaixo de chuva...peguei um resfriado e um filho da puta passou com o carro na maior velocidade e me deu aquela molhada básica... enfim, cheguei em casa e vi meu quarto alagado...detalhe esqueci a janela aberta! gostei da chuva, mas...rs... história real, heim gente? rs... / ps: no final do dia fiquei triste, a Taty (amiga irmã que divide casa comigo), chegou e contou que por causa da forte chuva uma menina de 12 anos morreu levada pela correnteza lá nas Arnos (isso realmente foi triste) / bom, é isso! / "chuva, eu peço que caia devagar, molhando esse povo de alegria, pra nunca mais chorar" Hellen souza****
A sexta-feira amanheceu com forte luz! Fotografias por Társio do "Canto das Artes - Taquaruçu" que comentou sobre as poças d'água da chuva de ontem. E achou lindas as imagens. Ensaio. Feijoada no Popular. Reunião na Fundação Estadual de Cultura. Apoio selado com Doralice. Um brinde... chuva forte....temporal! Eram mais ou menos 03 horas da tarde. E Palmas vira mar. De gente. Lago. Tudo alaga. Não há "bueiros", observa Carol. Sob trovões e relâmpagos, "nóistrês", descemos do carro e entramos na Galeria Café /Magenta. João Miranda, completou o trio da mesa de Marco Dutra e Walter Sousa . Papearam horas a fio. Arte e cultura, a reflexão. Carol noutro canto, mergulhava num livro de pinturas. Beleza lúdica criada por uma artista que o nome não fixei, porque concentrava apenas nos escritos de A CASA. A chuva continuava... Levava a poeira, amainava o calor, refrescava o corpo suado. De dentro da galeria, só enxergávamos água sobre o chão e o clarão dos relâmpagos. Ao som dos respingos e trovões, eu lia e ouvia a conversa dos "três" homens. Pelo vidro da parede, vi uma moça descer do carro. Entrou na galeria, sentou-se noutra mesa. Agora eram três mesas postas e ocupadas naquele lugar. A terceira mulher. Não sei se a prosa com Dutra e Sousa, ou se os "flashs" da chuva, iluminaram nova inspiração de João! Mas hoje, a sua criação maior, foram os registros...Fotografias, olhares, impressões. E no caminho da Magenta para casa, "nóistrês" conversamos sobre os últimos dias...todo o compasso por 3. De três em três, o percurso. Múltiplo de 9 ... gestação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário