sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
o mercado central...
..de Palmas, pra mim, é a Feira da 304 Sul. E hoje é o dia! Comidas típicas dos diversos cantos do país. Frutas, verduras, condimentos, artesanato. Variados. Ritmos. Faces muitas. Chambari, pastel, quiabo e frango caipira, buchada de bode, tapioca, pamonha, paçoca. Suco de cupuaçu, chop, cerveja, açaí. Caldo de cana, de feijão, de abóbora, canjinquinha. Cereja, côco macaúba, coentro, cebolinha, pêssego, laranja. Farinha, pimenta, grãos. Trama de crochê, capim dourado, couro. E pessoas de todas as classes sociais perambulam pelo lugar. Crianças, jovens, adultos.Ás terças e sextas-feiras. E uma nordestina, sabe bem vender a tapioca. O faz com maestria. E a tapioca de rúcula e tomate, enche d'água a boca só de o cérebro pensar. Um bom atendimento agregado ao produto. Diversidade cultural. No centro do país, a junção dos povos. Brasil! Até me encontro na "LN Tortas e Pastéis". Enquanto a feira cantarola a alegria e diversão num formato de formigueiro humano, as demais feiras do "brasil varonil" divertem a população. Comida, bebida, música.E os "muito poucos" equipamentos culturais permanecem a duras penas. Revendo o orçamento em regime de conta-gotas, porque não tem programação e público o suficiente para a sua mantença. Ora, os códigos ainda não foram digeridos pela platéia ao ponto de ela ter/criar o hábito de consumir "cultura" (teatro, dança, cinema, música). Torna-se mais em conta gastar o dinheiro reservado para se divertir na feira, no bar, na praia. É barato pagar por noite R$12,00 por 03 cervejas + R$6,00 por 02 espetinhos. É um roubo investir R$10,00 num ingresso. E assim, os teatros que não são bancados por grandes empresas se transformam em verdadeiros mausoléus. Abrigam insetos, pernilongos, traças, cupins. Cheiram a mofo! a aguardarem as luzes das ribaltas ascenderam quando chegam aos palcos, as estrelas do globo. Terrestre.
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