Talvez porque somos novatos, a nós, o "olhar-reserva-alheia". Ainda não conseguimos êxisto de apoio perante o poder público. Pra não dizer, acesso! Curioso, que na escola que trabalhei ano passado, ouvi do Sr. Prefeito, quando anunciava aos professores suas boas novas de projetos, dizer que aguardava na sua mesa de gabinete projeto de Artes Cênicas. Pela real carência. No entanto, porta-vozes ainda não se dispuseram soprar aos seus ouvidos que em gestação encontra-se um trabalho inspirado na mais caçula capital brasileira e que teve o voto de confiança da FUNARTE e que, por isso, poderá servir de Cartão de Visitas de Palmas para os vários cantos do país. Enaltecendo, inclusive o valor de sua gestão, porque os registros desta história não mudarão. A "palma dos olhos" acontecerá independente de apoio ou não, num período em que alguns nomes da sociedade estarão estampados nas placas de prata e bronze, afixadas em monumentos, edifícios e salas do lugar. Memória Perpétua! Não esqueço: a Prefeitura Municipal tem nos dado apoio. A sala de ensaio localiza-se no Espaço Cultural, o Centro de Criatividades que oferece aulas de diversas atividades artísticas para a comunidade, dentre outras importantes realizações. Nossos ensaios lá acontecem, inclusive no Teatro Fernanda Montenegro. Sou, somos muito gratos. Mas honestamente, não vejo como privilégio. É dever cumprido do poder público! Não convivo com os outros grupos de teatro ou dança locais. Apenas conversei previamente com diretora e um ator de uma peça que assisti ano passado, TORRE NEGRA. Sei que foi osso para o grupo a montagem. Ensaiavam depois da meia-noite. Se viraram e sozinhos conseguiram fazer um grande trabalho. Pra mim, foi sinal de uma movimentação cultural no lugar. Caminho para uma autonomia de grupo, o que é sempre importante. Não ficar à mercê das "auto-indulgências". A Secretaria Municipal de Educação parece conto do vigário. Desde novembro estamos tentando agendar um encontro com Sr. Secretário Danilo Miranda para apresentação do projeto. Em vão! Fica apenas nos bloquinhos e agenda daquele lugar. Por certo ele ainda não sabe da premiação. Apaixonado por dança e teatro que é, já teria se manifestado, porque conhece nosso trabalho e também nas conversas de corredores de escola e seminários, se manifesta requerendo projetos. Inclusive, a mim, na época das inscrições para o Prêmio Myriam Muniz, mandou entregar em mãos o impresso do edital Vamos deixando as pedras rolarem, porque no caminho temos conseguido nos reunir com autoridades até mesmo sem agendamento, tal foi o caso do reencontro com Bernardo da Mata Machado no II Congresso Estadual de Cutura (já relatado aqui) e que vibrou de alegria conosco; como aconteceu com Perlaine da Secretaria Estadual de Turismo e outros mais. A visita na Secretaria Estadual de Turismo foi muito legal, mas me fez refletir que aqui, não se trabalham em rede. Teremos que aguardar primeiro reunião na Secretaria Estadual de Cultura para só depois lá voltar e conversar com quem de direito. E está parado! As normais burocracias de toda máquina política restrita ás suas alçadas, por conta de nomenclaturas. A parceria que se busca com o Turismo não é a mesma com a Cultura. São complementares. Mas não desobedecemos as "regras legais". Estamos aguardando o encontro com Sérgio Augusto Pereira que sei, está a frente da regulamentação de leis de incentivo para Palmas, o que é muito importante. Passo crucial para o andamento e fortalecimento das políticas públicas de cultura locais. Independente de resultado satisfatório ou não, só após conversar com ele é que podemos retornar ao departamento de Turismo. Hananias da Fundação Estadual, de forma informal e virtual tem sido muito prestativo para conosco em termos de divulgação. E a gente tem arregaçado as mangas. Mas não é tão simples. Depende de muitos. Uma atuação em rede. Tal qual a rede de pescador é preciso de vários nós e "noises". Assim, as ações num todo farão cumprir a "democracia" cultural. Cada um, na sua competência e alçada que amarre os seus nós na construção da rede. E teatro, dança, se aprende fazendo. Requer prática. Se fosse tão fácil como num passe de mágica, sobraria mais tempo para produzir. Como os "tresmarianos", tem muita gente querendo produzir. Nada melhor do que a união de esforços. Esqueletos e cucas... No ensaio de hoje, a última cena se fechou. Da religião!
sábado, 9 de janeiro de 2010
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