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CINGAPURA
Não sou linear, nem constante. "A história é feita de cacos", dizia Luiz Humberto Arantes, meu mestre de um dia. Assim pensando, revendo, tornaria impossível seguir o calendário do dias. Escrevinhar à risca de um cronograma. Tampouco falar sobre os "tresmarianos" de forma igual, se cada dia é um dia, se cada lua me faz enxergar outro céu. Caa um, é cada um. Hoje, estávamos na Galeria Magenta, quando Carol, Guadalupe (sua mãe) e João leram os rabiscos sobre a "farmacêutica dançarina". Então, disse-lhes, que hoje, seria o dia de João! Mas o que dizer do mestre João Vicente que já percorreu palcos do mundo? dançou no Grupo Corpo, Quasar Cia. de Dança, Balé do Teatro Castro Alves, Corpo Vivo Cia de Dança, Balé Municipal de Natal? Mais do que itens de um currículo que precisa de marcadores para organizar o nome do países por quais ele passou, a representatividade maior do mestre joanino está no seu pequeno-grande coração que emana bondade, humildade, lucidez, amor fraterno, paciência, sabedoria. Pequeno na estatura, não atingiu a média de 1,70cm de altura, porque quando adolescente, praticou em demasia o "judô". Foi ele próprio quem nos revelou, dias atrás. Mas em absoluto, essa característica física, ou falta de característica, desabona a grandiosidade que é o "Ser João". Tem qualidades especiais e grandiosas, cabíveis apenas aos iluminados. Evoluídos! Possui um espírito desperto à vida. Sem apego. E é um "hombre" alto astral, bem humorado. Todos os dias me dá carona de volta pra casa. Já tem me feito companhia na roda de chop, quando Carol prefere suco. É uma das pessoas mais engraçadas que conheci, por simplesmente ser espontâneo. Honesto nas atitudes. Muitos episódios cômicos presenciei na presença dele e Carol. Aliás, leitores, os dois mestres dançarinos, são casados entre si. E como acontece na maioria dos casais, a mente masculina, jamais, jamais entenderá ou compreenderá o que é ser mulher... por vezes, me peguei dando altas gargalhadas face aos tropeços joaninos relativos a mente "caroliniana". Feminina! E se falo de João, falo de Carol, que faz parte do todo e juntos construíram um lindo jardim: plantas que assustadoramente brotaram e floriram na quadra 1204 Sul. Solo do Sol. E juntos, dançam lindamente...verdadeira comunhão. De buscas, olhares, construção. E João dirige. Carol, eu, Brenno. Com a doação dos gigantes, a calmaria dos sábios, a leveza dos maiores. Criador-intérprete-dançarino como raros humanos sabem ser. Se expressa pelo encanto da dança de algum outro dançarino...transcedental. Acho que no seu caminho, só teria duas escolhas: ou ser dançarino ou bailarino... soprando aos ventos, uma frase de Fernando Pessoa, que penso, o traduz: Com toda a gente que simplesmente elegante que passeia e se mostra. E afinal, tem alma dentro? O João tem.. não se mostra. Nem "amostra"! Sabe..."Ser João". O mestre que não diz com os "títulos acadêmicos", mas com o corpo de um CORPO que representa(ou) Brasil, no mundo. Fruto de um tempo, mapa, espaço, direção...em direção à terrinha do sol, para cumprir seu legado! "Amostra" que não se mostra. Acontece por si...
Que maravilha ! Concordo plenamente ! Grande João ! Saudade de você e de Carol.
ResponderExcluirBeijos e até !
Candinha